Estilo Pet

De olho no prato dos peludos

Assim como os humanos, os animais domésticos também podem desenvolver problemas devido à oferta de alimentos inadequados

As festas de fim de ano estão chegando e nessa época aumenta em 30% o número de animais nos hospitais veterinários e uma das principais causas do problema é a ingestão de alimentos destinados ao consumo humano. Para evitar transtornos, o médico veterinário, Marcello Machado, explica alguns cuidados necessários com os pets nessa época do ano.

Gatos comem doces?
Cientistas afirmam que, em geral, os gatos não se interessam por doces. Na verdade, a preferência do gato é o sabor da proteína animal. “Os gatos, apesar de terem sido domesticados, continuam sendo carnívoros restritos e não consomem doces porque, na verdade, não têm capacidade de sentir esse sabor”, afirma Machado.

De acordo, com a revista Scientific American a causa é um gene. Os felinos, inclusive leões e tigres, não têm uma parte do DNA que existe no gene Tas1r2, o qual é responsável por gerar proteínas que formam os receptores de doces (localizados na língua dos gatos). Por isso, os felinos não percebem o sabor doce como os humanos e outros mamíferos.

“Os tutores sabem que o olfato e o tato de seus gatos são mais apurados, mas talvez não saibam que o paladar dos felinos seja mais restrito. Saber disso ajuda até no manejo alimentar: o tutor deve oferecer alimentos elaborados com fontes de proteínas de origem e evitar a oferta de doces, pois podem causar obesidade e diabetes”, explica o médico veterinário.

E os cães?
Se o consumo desregrado de açúcar pode causar malefícios ao ser humano, o mesmo ocorre com os cães, diz o médico veterinário. “O açúcar pode trazer inúmeros problemas, principalmente obesidade e a rejeição futura de alimentos adequados para a saúde do animal.” Segundo Machado, os tutores não devem oferecer doces em barras, sejam caseiros ou industrializados, e, principalmente, chocolates! “O alimento é tóxico para cães e também para os gatos. A substância chamada teobromina, presente no cacau, pode causar intoxicações, vômitos e diarreia”, afirma.

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